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A relação de Rebecca com a música nasceu antes mesmo dela, quando ainda na barriga de sua mãe escutava-a cantar. O afeto e o conforto construíram uma ligação que a permitiu se libertar de diversas formas. Ainda criança Rebecca criava musicais, cantando as mais diversas fábulas e viajando para os mais diversos universos dentro de seu quarto. 

Não tardou para ingressar no coral de sua escola e se apresentar publicamente, mas a aquariana inquieta trocou os horários restritos e regras rígidas pela possibilidade de correr livre com suas amigas pelo pátio do colégio.

A música porém, não saíra de sua vida. O violão roxo chegou por volta de seus 12 anos e revelou o lado autodidata de Rebecca, que aprendeu a tocar o instrumento assistindo vídeos na internet. 

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Alguns anos depois a artista decidiu que era hora de voltar a estudar canto, tendo aulas no SESC, e em cursos privados de música, onde também estudou teoria musical. 

Em 2012 criou seu canal no YouTube onde postava covers e vídeo aulas de teoria musical. Nessa época Rebecca percebeu que para seguir a carreira de cantora ela teria que aprender a produzir suas próprias músicas. E foi assim que  iniciou sua jornada na produção musical, aprendendo a usar o FL estúdio através de vídeos no YouTube. 

Já na maior idade, Rebecca começou a frequentar a cena independente carioca, principalmente através de Saraus feministas e LGBTQIAP+. Foi através do seu envolvimento com o movimento feminista que a artista se sentiu segura em compartilhar suas composições e assumir para si mesma e para o mundo sua escolha em seguir a carreira musical. 

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Suas composições foram e são sua maior ferramenta de autoconhecimento, sua mais sincera forma de expressão e entendimento de seus sentimentos mais bonitos e mais dolorosos. Ao se permitir escolher a carreira musical, a artista que sempre teve dificuldade em compartilhar sua verdade encontrou a liberdade de dividir suas emoções com o público. 

Em 2018 entrou para a residência artística Arte Sônica Amplificada, parceria entre o Oi Futuro, British Council, Shesaid.so e Lighthouse. Em conjunto com 49 mulheres profissionais do áudio, Rebecca expandiu seus horizontes artísticos, conhecimentos técnicos, e construiu parcerias com artistas incríveis. Foi na residência que ela idealizou e produziu a Suburbia Festival de Arte Suburbana. Como fruto da mesma residência Rebecca constriu em parceria com Bianca Tossato, Fernanda Paixão e Natalha Carrera a instalação Encruzilhada, que foi exibida em 2019 no Festival Novas Frequências.

Em 2020 Rebecca edifica sua trajetória na música com o lançamento de seu projeto autoral nas plataformas de streaming. O EP Propósito é o primeiro passo da narrativa musical que a artista esta construindo com seus lançamentos. Transmutação é o conjunto de quatro EPs que refletem as etapas mais importantes no seu processo de se entender enquanto artista e encontrar seu lugar no mundo. O nome de cada EP reflete o momento ao qual se refere: Propósito, Amor, Sombra e Fé. 

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